A RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO: PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Giselle C. L. SANTANA
RESUMO
Visto que há um crescente interesse sobre a questão da “interação social” no contexto escolar, o presente artigo descreve o fenômeno da relação professor-aluno, suas características e conseqüências para o indivíduo. Partindo do pressuposto que o educador exerce papel fundamental na formação da identidade do educando, salienta-se que o docente deve ter consciência de suas limitações e valores próprios, para não rotular os alunos como bons ou ruins. Evitando assim, a antipatia e/ou simpatia o que acaba refletindo no comportamento do indivíduo. Desta forma percebe-se que o aluno não é somente um sujeito da aprendizagem ele interage junto ao outro na produção de linguagem, valor e do próprio conhecimento. Portanto, apesar de formarem um grupo social interativo, professor e aluno possuem suas características particulares e suas percepções são filtradas por seus interesses, preconceitos esquemas sociais, entre outros.
Palavras-chave: aluno, conhecimento, relação, professor.
A RELAÇÃO
A interação professor-aluno, possui características e reflete efeitos que surgem a partir desta interação no ambiente escolar, onde o desempenho está sendo constantemente avaliado, em razão das atividades que caracterizam a própria escola: o ensinar e o aprender.
Neste processo de interação social, o professor interage com alunos, e estes interagem entre si. Deste modo, o sujeito é interativo, pois forma conhecimentos e se constitui a partir das relações intra e interpessoais. É na troca de experiências com outros e consigo que vão se internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a formação de conhecimentos e da própria consciência. Trata-se de um processo que caminha do plano social para o individual.
A relação professor-aluno tem um caráter, eminentemente, dialógico que consiste na negociação de saberes e dizeres. Subsidiando assim, a internalização das funções psicológicas superiores, fundamentais para o desenvolvimento do educando. O que nos faz refletir sobre o papel primordial que o professor exerce no processo, uma vez que ele é o mediador da relação entre o educando e o aprendizado.
Esta reflexão crítica permite-nos avaliar e identificar as aparentes diferenças sociais, moral e comportamental existentes na relação professor-aluno, bem como as peculiaridades individuais de cada um. Entretanto, a relação professor-aluno não se limita à apresentação de papéis diferentes. Uma vez colocados na sala de aula, educador e educando passam a constituir um grupo novo, com uma dinâmica própria desenvolvendo, muitas vezes, intensas relações interpessoais.
CARACTERÍSTICAS E EFEITOS
O trabalho docente é parte integrante do processo educativo mais global pelo quais os membros da sociedade são preparados para a participação na vida social. Observa-se que educação é um fenômeno social e universal, sendo uma atividade humana necessária à existência e funcionamento de todas as sociedades, desenvolvendo padrões de crescimento que, permite a cada indivíduo manter e melhorar a sua identidade, num diálogo processual (às vezes precário) com a realidade social em constante transformação, o que possibilita uma autoformação dinâmica e uma correta adequação à sociedade.
Conforme as idéias de PATTO (1997p. 287):
“A escola é o lugar onde a intervenção pedagógica intencional desencadeia o processo ensino aprendizagem. O professor tem o papel explícito de interferir no processo, diferentemente de situações informais em que a criança aprende por imersão em um ambiente cultural. E o aluno não é somente o sujeito da aprendizagem, mas, aquele que aprende junto ao outro o que seu grupo social produz, tal como: valores, linguagem e o próprio conhecimento.”
Seguindo as idéias de PATTO (1997), percebe-se que a percepção que temos de outras pessoas é filtrada por nossos interesses, preconceitos, atitudes, esquemas sociais, etc. Sendo importante que os professores se dêem conta disso ao fazerem avaliações sobre seus alunos. Contudo se torna cada vez mais natural que os professores, depois de certo tempo tendam a classificá-los em bons, regulares, fracos, entre outros. Impressão, normalmente causada pelo desempenho e pelo comportamento dos alunos, podendo também derivar de atitudes pré-concebidas do professor.
Para PATTO (1997), “na grande maioria dos casos o educando não tem possibilidades de se identificar corretamente.” Pode-se, de fato, refletir que em um processo educativo feito para um grande número de alunos, sendo mais ou menos provável que o educando passe despercebido pelos professores, a não ser que ele se coloque nos casos extremos, mas poucos alunos conseguem ser percebidos ou poucos conseguem se identificar através do professor: “deste não recebem de volta à própria imagem, a fim de que possam saber quem e como são”. Consoante PATTO, “... esse processo não seria, talvez, tão pernicioso, se os professores conseguissem manter uma atitude de neutralidade diante dos alunos, sem manifestar preferências ou antipatias.” Contudo, sabe-se que manter a neutralidade é um processo difícil, obtido a custas de muito esforço e muita autocrítica. Quase todos se deixam arrastar por preferências ou antipatias – e essa relação afetiva, geralmente inconsciente, marca as pessoas, aqui se tratando do educando.
“Tanto a simpatia quanto à antipatia constituem processo de interação. Quando temos “simpatia” por uma pessoa, tendemos a interpretar favoravelmente o seu comportamento, e a agir de acordo com essa interpretação. Esse processo, por sua vez, provoca comportamentos que tendem a acentuar a relação simpática, e por isso as relações amistosas, uma vez estabelecidas, tendem a acentuar-se, e os amigos podem tornar-se cada vez mais amigos. Pelas mesmas razões, a antipatia, se estabelecida numa situação de interação constante, tende a acentuar-se cada vez mais, até que as duas se afastem ou entrem em conflito direto. A simpatia e antipatia resultam da percepção de características efetivamente observadas nas pessoas, quando estas estão em interação.” (PATTO, 1997, p. 300).
Dessa maneira, a grande maioria é ignorada, e são percebidos apenas os que se colocam em posição de evidência; de um lado aqueles que apresentam as qualidades mais admiradas do professor, de outro, os que apresentam as qualidades mais rejeitadas. Segundo a autora, aqui estamos diante de um processo da interação e suas conseqüências se aproximam das apontadas para o caso da antipatia e simpatia. O aluno “aprovado” pelo professor tende a acentuar as características que o fizeram admirado; o aluno rejeitado tende a apresentar as qualidades opostas às exibidas pelo professor, pois é difícil alguém se identificar com quem rejeita.
Do ponto de vista formal das relações interpessoais, a relação professor-aluno não apresenta novidade e pode até ser uma relação fracamente estruturada e de pequena significação. A sua importância reside no fato de o professor, dentro da sala de aula, atuar como o transmissor dos padrões de conhecimento e cultura, sendo o responsável pela avaliação de algumas qualidades sociais muito importantes para o aluno. PATTO (1997) aborda que em alguns aspectos básicos da vida social, “a auto-avaliação é fornecida pela escola; mais importante ainda, pelo menos nas cidades contemporâneas, a escola é o ponto de passagem entre identificação da família e a identificação mais ampla do grupo social externo”.
Sob outros aspectos, “a relação professor-aluno é despersonalizada, pois o professor encarna – de maneira mais ou menos fiel e adequada – os padrões ideais da sociedade, e procura transmiti-los” PATTO (1997). Partindo desse pressuposto o comportamento do educador é apenas a encarnação de um papel social e as suas ações procuram aproximar-se do padrão aceito. Isso explica que o professor, mesmo quando não aprecie o estudo, sinta obrigação de transmitir o gosto pela vida intelectual; mesmo quando mediocremente interessado pelas coisas nacionais, procure transmitir sentimentos patrióticos aos seus alunos. De outro lado, o desempenho de um papel tende a produzir convicções sinceras e raramente se observa uma contradição entre a apresentação do papel e o que professor sente efetivamente.
“A relação professor - aluno não se limita à apresentação de papéis diferentes. Uma vez colocados na sala de aula, professor e alunos passam a constituir um grupo novo, com uma dinâmica própria, e entre eles se desenvolvem, muitas vezes, intensas relações interpessoais. É nestas que o processo de percepção e avaliação de qualidades pessoais assume uma importância decisiva”. (PATTO, 1997, p. 300)
Conforme a idéia exposta pela autora, estereótipos relativos à raça, aparência física, classe social, podem predispor o professor a tratar seus alunos de forma tal que as expectativas derivadas desse estereótipo acabem de fato ocorrendo.
RODRIGUES (1999) enfatiza que estereótipos e preconceitos fazem parte de um pacote maior de normas sociais, estas, por sua vez, seriam um conjunto de crenças de uma dada comunidade acerca dos comportamentos tidos como socialmente corretos, aceitáveis e permitidos.
Ainda com RODRIGUES (1999), pode-se refletir que todos os indivíduos têm todas as qualidades, embora em proporções diferentes. A tendência intelectualista de nossas escolas tende a acentuar os valores das qualidades de inteligência, sobretudo se ligam, também, a qualidades de conformismo social. Em outras palavras, embora os alunos sejam diferentes, são avaliados pelo mesmo padrão, e são salientadas as qualidades, positivas ou negativas, com relação a essa dimensão de comportamento.
PATTO (1997, p.313) ressalta que:
“Quanto aos alunos são obvias as conseqüências de tal deformação na maneira de valorizar. Os que têm, ou pelo menos conseguem apresentar as qualidades supervalorizadas pela escola, tendem a acentuá-las, e podem efetivamente progredir nessa direção. A situação dos “outros” é muito peculiar. Como não podem salientar-se nas direções valorizadas, tendem naturalmente outras formas de exibicionismo, através das quais deixem de ser ignorados: a indisciplina, a excessiva docilidade, a hostilidade”.
Conforme exposto, uma vez percebidas pelo professor, e pelos colegas, tais qualidades passam a ter uma auto causação e se acentuam por novas percepções e manifestações. No caso do bom, como no mau aluno, forma-se um vínculo vicioso, em que os bons são cada vez melhores e os maus cada vez piores. Assim, a percepção de uma qualidade pode determinar o seu desenvolvimento num processo contínuo e, depois de certo ponto, com poucas probabilidades de reversibilidade.
Evidentemente, como assinala PATTO (1997) em seus textos, o processo de percepção do professor não é arbitrário, e o fato de muitos professores perceberem seus alunos como bons ou maus indica que não se trata de apreciação inteiramente deformada por fatores pessoais (embora, em muitos casos específicos, tais fatores possam ser predominantes). Apesar disso, há professores que conseguem obter um rendimento muito maior, não apenas de um ou vários alunos, mas de todas ou quase todas as suas classes. Aparentemente, tais professores conseguem perceber e estimular as qualidades positivas de seus alunos, de tal forma que acabam por provocar a sua acentuação. De outro lado, existem professores que, embora especificamente competentes em sua disciplina, são incapazes de obter produção satisfatória. Essa diferença poderia ser explicada como resultante de uma seleção perceptual específica: alguns tendem a observar e salientar aspectos positivos, enquanto outros tendem a salientar os aspectos negativos das pessoas com que estão em contato. Essa disposição para ver um ou outro aspecto decorre, provavelmente, de diferenças profundas de personalidades, e que na maioria dos casos, passam despercebidas à pessoa que as manifesta.
Uma forma sutil de preconceito postulada por RODRIGUES (1999), pode apresentar-se também via atribuição de causalidade. Quando observamos uma pessoa realizando uma ação, tendemos a fazer deduções acerca dos motivos que possam ter causado aquele comportamento. E o preconceito freqüentemente contamina nossas percepções. Sendo esse fenômeno de atribuição de causalidade muito importante na interação professor-aluno.
Segundo Heider (1993, p.397), “quando atribuímos uma causa a um comportamento, essa causa apresenta as dimensões de lócus (interno/ externo), estabilidade (estável/ instável) e controlabilidade (controlável/ incontrolável)”. Deste modo, vê-se também que os fracassos atribuídos a causas internas, estáveis e incontroláveis conduzem ao desânimo, à depressão e, na situação escolar, ao abandono da escola ou perda de entusiasmo por assuntos acadêmicos. Cabe ao professor evitar que seus alunos façam tal tipo de atribuição a seus fracassos escolares. É seu dever mostrar aos alunos que muita coisa pode ser seguida através de esforço (uma causa interna, instável e controlável) ou do método utilizado no aprendizado, de forma a evitar desânimo total do estudante.
“O ambiente escolar quer na parte acadêmica, quer na parte esportiva, caracteriza-se por ser um ambiente em que os alunos estão sendo constantemente avaliados. Obter boa ou má nota, ser aprovado ou reprovado, destacar-se nos esportes ou não, todas essas situações suscitam oportunidades de aumento ou diminuição da auto-estima. Daí a importância de verificarem-se como os alunos atribuem causalidade aos seus resultados, sejam eles bons ou maus. O que o professor tem que se dar conta é de que a situação escolar propicia constantes ameaças à auto-estima dos alunos e eles devem ser ajudados na maneira de enfrentar com êxito tais ameaças. Deve também o professor esforçar-se por aumentar a motivação de seus alunos a atribuir causalidade interna a seus comportamentos.” (RODRIGUES, 1999, p.421).
Pode-se dizer que a percepção para viver com os outros deve ser dirigida a dois problemas: um, o autoconhecimento; o segundo, o conhecimento do sentido do comportamento dos outros. PATTO (1997) aborda essa questão partindo do principio que:
“A importância do autoconhecimento é um aspecto decisivo, não apenas para o aluno, mas, sobretudo, para o professor, pois este determinará, em grande parte, o comportamento de seus alunos. O professor, pela peculiar condição em que está colocado em nossas salas de aula, não tem, geralmente, a possibilidade de uma interação legitima, e acaba por perder-se num solilóquio interminável e incontrolável, pois o professor não tem uma estrutura cognitiva através da qual possa reinterpretá-los. Considerando-se ainda o lado do professor, outra conseqüência da ausência de autoconhecimento é excessiva importância que dá as suas palavras.” (p.321).
Deste modo, observa-se que o professor, na maioria das vezes, é o único a falar dentro da classe, não podendo compreender que as outras opiniões sejam, às vezes, “mais valiosas que as suas”. Por isso, tantas vezes falta ao professor à qualidade básica para a manutenção de contatos legítimos com os outros: saber ouvir e buscar compreender as suas palavras. Pois assim ele poderá conhecer o sentido do comportamento do outro.
“A significação dos comportamentos do outro. Primeiramente, parece não haver lugar, nem na escola primária, nem na secundária, para o conhecimento das relações diretas entre indivíduos; elas se estabelecem fora do âmbito programático do ensino e, muitas vezes, contra este. Vale dizer, as relações entre alunos – tal como existem e podem ser observadas – não são discutida em nível consciente, a não ser no momento em que é necessário lançar mão de pregações morais para louvar ou condenar determinada ação. Raras vezes o professor interfere nas relações entre alunos, e quase nunca tem possibilidade de” reestruturar” a classe em função de alguns princípios explicitamente formulados. ”(PATTO, 1997p. 322).
Conforme citação acima, percebe-se como o professor, geralmente, não está preparado para realizar a educação dos seus alunos no domínio das relações interpessoais. Na grande maioria das vezes, essa educação se dá apenas em nível formal e estereotipado, sem que o educando possa conhecer, realmente, o sentido do comportamento daqueles com quem está em contato. E, embora o adolescente e a criança vivam intensamente todo o universo das relações interpessoais, a escola ignora inteiramente essa situação. E aí está, sem dúvida, uma das razões pelas quais o ensino formal não produz, necessariamente, um individuo mais ajustado ou “mais bem-educado” socialmente, ou seja, cidadão crítico; as condições desse ajustamento não foram sequer discutidas pela escola e o jovem, mesmo dos cursos superiores, e este deve resolver os seus problemas sem qualquer ajuda da educação formal que recebe.
Esse desnível entre a educação formal e as necessidades atuais do educando se explica, certamente, como uma das heranças de nossas escolas, voltadas exclusivamente para os problemas intelectuais, pois os outros seriam solucionados pela família ou por diversos agentes de socialização.
Está claro que a preparação para o mundo das relações interpessoais não é uma tarefa simples, e sua execução integral exigiria um maior conhecimento. Em primeiro lugar, sabe-se que diferentes classes sociais tendem a apresentar padrões diferentes de educação na primeira infância, mas não se sabe com razoável precisão quais as conseqüências de tais diferenças para a formação da personalidade. Não se sabe, também, até que ponto essas diferenças impedem ou dificultam a aceitação de padrões diferentes, admitidos ou impostos por professores de outra classe social. Sabe-se, muito vagamente, que pequenas diferenças no comportamento de professores e alunos podem ter grande importância na aceitação de valores que a escola deve ou precisa transmitir.
PATTO (1997), explica:
“A primeira dificuldade do professor, para transmissão de valores, resulta do fato de participar, pelo menos em grande número de casos, de uma classe diferente da do aluno: em todos os níveis de ensino, essa diferença tende a marcar as relações entre professores e alunos, seja porque é de classe superior ou inferior. No primeiro caso, o professor tende a desprezar seus alunos; no segundo, os alunos não podem aceitar os valores apresentados por uma pessoa que consideram de classe menos favorecida. Por isso, o professor não pode representar mais, na maioria das vezes, o modelo que significava para os alunos, quando as condições sociais da educação apresentavam uma outra situação.” (p.324).
Essa peculiar situação das escolas mostra a necessidade de que professores e alunos sejam capazes de compreender, explicitamente, o sentido do comportamento dos outros. Isto não significa tentar mostrar as diferenças que separam as classes sociais, mas, justamente ao contrário, mostrar que diferentes comportamentos têm, muitas vezes, o mesmo sentido. De outro lado, essa necessidade não se refere apenas às aparentes diferenças entre as classes sociais, mas também às peculiaridades individuais. Assim sendo, qualquer sistema educativo, ao perspectivar-se, terá que, forçosamente, ter em atenção uma visão dialético-processual do devir educativo.
REFLEXÕES ACERCA DA RELAÇÃO PROFESSOR - ALUNO NO CONTEXTO ESCOLAR
Levando em consideração os mais variados aspectos encontrados na relação professor-aluno e que seja quase sempre impossível modificar a maneira de ver as coisas e as pessoas, pelo menos se deve compreender as limitações das maneiras pessoais de perceber e avaliar. Desta forma é absolutamente indispensável que se conheça o fenômeno de percepção social, bem como a existência e as conseqüências dos esquemas sociais que constantemente influenciam nossas percepções e cognições. Só assim será possível um julgamento mais objetivo e menos tendencioso dos outros sem distorções grosseiras da realidade.
O ideal seria o professor manter certa neutralidade diante de seus alunos, mas esse é um processo um tanto difícil. Pois nossa sociedade possui valores que classificam como bons àqueles que apresentam as melhores qualidades sociais, morais, cognitivas e comportamentais.
Assim através da compreensão das diferenças entre os seres humanos podem-se eliminar muitas perplexidades e obter maior produtividade; pode-se, também, impedir um comportamento agressivo no tratamento dos educandos, pois que compreendemos que nossa revolta resulta dos mesmos elementos que constituem o seu comportamento.
Se nem sempre é verdade dizer que “tudo compreender é tudo perdoar”, é certo que a compreensão amplia a nossa tolerância e impede uma revolta injusta e quase sempre inútil.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
ARROYO, Miguel G. Fracasso e sucesso: o peso da cultura escolar e do ordenamento da educação básica. In: EM ABERTO, Brasília, n. 53, 1992.
LIBÂNEO, J.Carlos. Didática, prática educativa.São Paulo:Cortez, 1994.
MINAYO, Cecília S. Pesquisa Social. 17ªed. Petrópolis: Vozes.
PATTO, Maria Helena Sousa. Introdução à Psicologia Escolar. 3 ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.
RODRIGUES, Aroldo et al. Psicologia Social. 19ed. Petrópolis: vozes, 1999.
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A RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO: PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS publicado 5/08/2010 por Giselle Cavalcanti Lopes Santana em http://www.webartigos.com
Giselle Cavalcanti Lopes Santana
Psicóloga graduada pela Universidade Paulista – UNIP, Pós-Graduação Lato Sensu em Psicologia Clínica - ULBRA/MAO. Exerce atividade clínica em consultório particular e Institucional, atendendo crianças, adolescentes e adultos e supervisão a acadêmicos de Psicologia. Atuação na Psicologia Organizacional, com experiência na área de Seleção e Desenvolvimento de Pessoas.
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